terça-feira, dezembro 13, 2005

Infinitude

Ininterruptamente refletia
O reflexo de suas reflexões repletas
Incompletas conclusões de fato
Fatos incoerentes de imagens incertas
À margem do que parecia ser não era
Não era nada que se imaginava
Apenas a incerteza do dubitável
A dívida duvidosa que sangrava
Talvez, talvez, enfim, talvez
Amanhã ou depois? Daqui a um mês?
O tempo, mais uma reflexão incerta, é o fim
Ou será o início, mais uma vez?
Refletir é uma imagem incerta do ininterrupto
Espelhos paralelos que terminam no infinito
Onde estará? Onde estará a imensidão?
Talvez na infinitude do espelho mais bonito

(Escrito por mim e por Diana)

domingo, dezembro 04, 2005

Belo é o anoitecer

Fino sorriso num céu de nuvens rosas,
E uma estrela somente a me dizer como é belo o anoitecer.
Mundo sereno na paz de estar tranqüilo,
E uma pessoa só mente ao me dizer como é belo o anoitecer
Belo é o anoitecer, o resto é escuridão.

sábado, dezembro 03, 2005

Todo mundo é cada um e cada qual é cada qual

Todo mundo é cada um e cada qual é cada qual
Eu vivo no seu mundo e o mundo é só meu
Eu vejo pelo espelho e isso basta pra enxergar:
Cada mundo é um todo qual.
Quando penso no que sou, lembro de nós. Quando sinto o que sou, libero o amor. Quando lembro de nós, libero o que sou. Quando penso no que sinto, simplesmente penso no que sinto. Pensar no sentir é pensar, razão mascarada. Pensar e sentir não é simultâneo. Prefiro o amor espontâneo, lembro de nós.

Tulipas de mel ao vento

Tulipas de mel ao vento
O azul do fantasiar
Olhares de risos belos
O canto de um belo olhar

Carniça do fel nojento
O odor no putreficar
Pesares de amores meros
O pranto e o mero pesar